Para quem dizia que não tinha o dedo do homem, hoje vemos que tinha sim a mão inteira!
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Hoje irei descrever agora como alguns privilegiados (principalmente pastores) ficam ricos na Igreja Cristã Maranata e de quebra mostrar como funciona o desvio de dinheiro.
O esquema é simples, a dificuldade está em conseguir fazer o primeiro negócio. Para isso você precisa cair nas graças da cúpula, seja a diretoria antiga, seja a atual ou até mesmo o Conselho Presbiteral, desde que seja alguém influente. Se cair nas graças do presidente pode ser até criminoso, não precisa ser pastor nem membro.
Eu não consegui localizar um link de um cupincha do presidente preso por roubar energia elétrica de um vizinho na praia da costa.
Detalhe muito importante: ele fez um gato para um imóvel da ICM. Carinhosamente chamado pelos colaboradas de Antonio Giboia, gosta de se apresentar como sendo enviado do presidente. Fatura uma grana alta prestando serviços para o PES quebrando pedra nesse terreno da ICM na Praia da Costa que ele fez o gato, ao lado do Centro de Reabilitação Física do Espírito Santo (CREFES). O link que trazia esse indivíduo no jornal sendo preso já foi postado na internet, então, talvez alguém ainda tenha esse link.
Então, o primeiro objetivo a ser alcançado é ser um fornecedor da ICM. Se for de serviços como construção de igrejas, calçada cidadã, manutenções ou reformas em geral, é melhor e mais fácil de se atingir os seus objetivos.
Como ser um fornecedor da ICM? Se for membro, principalmente pastor e alegar que está em dificuldades financeiras, já é meio caminho andado. Se ficar babando ovo ou puxando saco de algum pastor influente, também vale. Mas a frase “esse fornecedor é um irmão nosso” tem um peso impressionante, supera preço e qualidade do serviço.
Agora vocês entendem por que um pastor como Peixoto conseguiu ficar rico vendendo seguros. Tinha tudo isso além de fazer parte da diretoria. Agora teve que dividir o bolo, ou seja, tem outros pastores negociando seguro no PES sem apresentar proposta para concorrer com outros representantes de seguros. Dá-lhe Ministério Público. Está voltando tudo de novo.
Continuando, se você conseguiu ser um fornecedor quer dizer que o serviço que você vai prestar também já está garantido. Vão começar com serviços de pequeno valor, e vão subindo à medida que você baba ovo do seu protetor, faz alguns agrados e também reclama que o que ganha prestando serviços a ICM não lhe rende nada. Fique sabendo que se você faz algum agrado ao seu protetor, ou seja, algum pastor influente, ele mesmo se encarregará de melhorar o valor dos serviços que você presta.
Agora vem o pulo do gato. Você vai ser observado pelo primeiro, segundo, talvez até o terceiro serviço prestado, depois ninguém mais vai incomodá-lo e se alguém incomodá-lo pode dar uma carteirada que ninguém vai incomodá-lo nunca mais. É desse ponto em diante que você pode fazer tudo o que quiser, tipo comprar material de baixa qualidade para ganhar mais, fazer serviço pela metade, dizer que o valor do serviço não foi suficiente para concluí-lo. Enfim, desse ponto em diante vai depender muito da sua criatividade para inventar desculpas e ir tirando dinheiro da ICM com a conivência dos grandes. É isso mesmo, dos grandes, por que se você for um fornecedor que faz tudo direitinho, gosta das coisas certinhas, até para comprar um prego você vai precisar dar muita justificativa e fazer muito relatório para conseguir a aprovação.
Mas por que as coisas na ICM funcionam dessa forma? Porque até hoje, aquele monte de bananas que tem no Conselho Presbiteral e na diretoria, incluído o presidente continua acreditando naquilo que as pessoas falam. Lembram daquele tempo em que a palavras das pessoas tinham mais valor do que um papel assinado? Eles ainda estão vivendo naqueles tempos, não investigam, não fazem relatórios, não procuram informações, etc. Isso também explica por que é tão difícil punir algum pastor quando ele está errado. Quando o pastor comete um erro e é chamado para dar explicações, o que vocês acham que ele vai dizer? Que ele errou, ele cometeu um deslize, ele se enganou? Como somos bobinhos! Como eles não verificam a denúncia e ficam com a palavra do pastor (mentiroso, mal caráter, etc…) vai virando essa bagunça que é a ICM hoje, onde ninguém resolve problema nenhum e só vai piorando. Resumindo, como todos os pastores que foram denunciados continuam alegando inocência, dizendo que estão sendo perseguidos e injustiçados e ninguém prova o contrário vão continuar como pastores, quem sabe, até a volta de Jesus. Como confiam na palavra das pessoas, aquela pocilga administrativa, não tem nenhum tipo de controle sobre suas receitas e despesas. Para que vocês tenham ideia desse descontrole administrativo, nem controle bancário eles fazem (não sei dizer se hoje, depois da operação do Ministério público, eles tomaram vergonha na cara, e agora fazem). Imaginem, um tesoureiro depositar o dízimo e ninguém naquela pocilga vai verificar junto ao banco se o valor informado foi de fato creditado. Vocês só podem estar de brincadeira com os membros!
O que eles sabem fazer muito bem, é colocar o colaborador para fazer hora extra e não pagar. Tirar dinheiro de colaborador é com eles mesmos. Que coisa feia, roubar dinheiro de hora extra de colaborador. Que papel ridículo, a que ponto chegamos. Como será que Deus vê (se é que Ele ainda vê alguma coisa de vocês) essa atitude de vocês? Atenção (Des)conselho Presbiteral tem gente trabalhando fora do horário de expediente, não tem recebido hora extra e quem controla essas liberações é o diretor de vocês.
Depois vão ficar fazendo cara de indignados, como quem não entende o que está acontecendo quando o colaborador se desliga da entidade e vai cobrar os seus direitos na justiça. E tem muito colaborador que se desligou e está processando a entidade. Vocês são um bando de retardados viu! As operações anteriores não foram suficientes para resolver os problemas internos, faltou uma operação do Ministério do Trabalho. Se o Ministério do Trabalho fizer uma visita a vocês, eu tenho pena dos dizimistas por que vai faltar dinheiro para pagar as multas.
Agora, para encerrar, vamos concluir o raciocínio. Vou adotar como exemplo a construção de uma igreja para ficar mais fácil o entendimento. Vocês já viram algum relatório de andamento de obra feita pela ICM? Fotografias do andamento da construção? Vocês tem conhecimento de que a ICM tenha setor/colaborador específico para fazer esse tipo de acompanhamento? Se o que está sendo planejado está sendo executado? Se o que disse quanto ia custar, realmente custou? É claro que não existe, e nem tem nenhum interesse em criar esse tipo de controle. Mesmo depois da operação do Ministério Público nenhuma providência foi tomada para evitar esse tipo de conduta e nem precisa dizer o por que eles não querem criar algum tipo de controle. Claro que preferem continuar vivendo naquela época em que a palavra vale muito mais do que um papel assinado. Fica também esclarecido por que o presidente nunca colocou sua assinatura nos documentos da ICM, apenas na Ata de Reunião, e mesmo assim, só naquelas que não lhe comprometiam.